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Ações de pesquisa

Em uma primeira etapa, as propriedades serão georreferenciadas com o auxílio de imagens de satélite de alta resolução espacial e dados GPS coletados em campo. Suas divisas serão delimitadas e integradas em um Sistema de Informações Geográficas (SIG).

Posteriormente, imagens orbitais do sensor TM Landsat serão utilizadas para a classificação do uso e cobertura das terras em duas datas, nas décadas de 1980 e 2000, através da confrontação com dados e entrevistas de campo. As imagens serão pré-processadas através de procedimentos de retificação geométrica, calibração radiométrica, mosaicagem e manipulação de contraste. Análises visuais indicarão padrões e processos a serem monitorados. Algoritmos de classificação serão testados de forma a obter resultados com acurácia aceitável.
Em uma terceira e última etapa, serão avaliadas a biomassa epígea, a biomassa hipógea, a biomassa da serrapilheira e a biomassa no solo para as classes definidas no mapeamento da área de estudo, assim como suas totalizações para as duas datas.

O georreferenciamento das propriedades participantes do pólo Transamazônica constituirá a base cartográfica sobre a qual outros dados serão integrados. Mapeamentos multitemporais relativos ao uso e cobertura das terras, tabelas com as áreas e porcentagens de cada classe mapeada e matrizes de transição entre as datas de mapeamento também serão gerados. As estimativas de biomassa também poderão ser expressas de forma tabular, gráfica e cartográfica. A utilização destes produtos por outros projetos componentes pode favorecer o estabelecimento de indicadores para os serviços ambientais sendo gerados pelo Proambiente. A consecução dessas ações para o Pólo Transamazônica também pode servir de modelo para outros pólos do Proambiente.